As dúvidas são frequentes quando falamos sobre o uso da fisioterapia em pacientes que recentemente passaram por algum tipo de cirurgia eletiva, ou seja, procedimentos cirúrgicos de média e alta complexidade de todas as especialidades médicas. A pessoa que foi operada pode fazer fisioterapia? Isso não compromete a saúde do paciente?
Pesquisas apontam que submeter pacientes a procedimentos fisioterapêuticos em períodos pós-cirúrgicos revela-se ainda mais eficaz para garantir um restabelecimento mais rápido. A primeira coisa que é preciso ter em mente é que fase de recuperação está longe de ser sinônimo de imobilidade. Mesmo aqueles que passam por cirurgias de grande porte.
É fundamental que, nesse período, o sistema circulatório seja estimulado e - para isso - não é preciso comprometer a área do corpo que foi operada. Mas vale lembrar que cada caso é um caso, por esse motivo é preciso estudar o perfil do seu paciente, a gravidade do quadro e as recomendações médicas. Cada intervenção do fisioterapeuta requer atenção específica.
Para fins de condicionamento físico também é viável trabalhar com os membros sadios e o aparelho respiratório. No entanto não se pode descuidar do processo de cicatrização. O determinante é que a fisioterapia nunca deve agravar um quadro sintomatológico, pois sua função primordial é preservar as funções do pacientes.
Por esse motivo, a fisioterapia vem contribuir significativamente no tratamento pós-operatório, quando inserida na equipe multidisciplinar contribui para o melhor prognóstico de pacientes pediátricos submetidos às cirurgias, pois atua na prevenção e tratamento de complicações por meio de técnicas específicas e encurta, significativamente, o tempo de recuperação.